- COMUNIDADE SANTA CRUZ - SANTA CRUZ DO TIMBÓ
No
que diz respeito à fé dos colonizadores, as primeiras famílias eram luteranas.
Foram eles que encontraram a CRUZ na margem do rio, milagrosamente conservada,
tendo em vista que estava lá há vários anos. Para identificar o lugar onde
agora moravam, atribuíram o nome: "Lugar da Cruz". Logo em
seguida trocaram por "Colônia da Cruz", para que o nome escolhido
abrangesse toda a região. Com a chegada de mais colonos, principalmente católicos,
decidiram adotar o nome "Colônia de Santa Cruz", para perpetuar no
lugar o nome do município de onde vieram (Santa Cruz do Sul - RS).
Com
o passar do tempo, constatou-se certa confusão com "Santa Cruz, de
Canoinhas. Então, foi feito a alteração do nome para "Santa Cruz do Timbó"
(Timbó é o nome do rio que banha as terras do lugar).
Frei
Pacífico celebrou a 1ª Missa na casa do sr.José Stein aos 11 de novembro de
1921.
(Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das
Comunidades" - 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
A cruz é sinal de vida e ressurreição para os que crêem e de morte para quem nele não reconhece o Filho de Deus. A Cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que no Batismo são configurados a ele na morte e na glória.
São Paulo nos diz: “Pois se fomos totalmente unidos, assimilados à sua morte, o seremos também à sua Ressurreição” (Rm 6, 5).
A cruz é motivo de nossa glória. É nosso sinal que nos identifica com o Redentor. Nela não estacionamos. É a porta pela qual passamos como o Homem Jesus, para fazermos parte da Humanidade redimida.
E na semana da sua Paixão, ao entrar na Cidade Santa, afirma que, na cruz, em que será exaltado, o mundo já foi julgado e o príncipe deste mundo lançado fora, e a si todo o universo atraído (cf. Jo. 12, 31-33), pois nele consta todo o universo (cf. Col. 1,17), nele todas as coisas se completam (cf. Ef. 4,9). Cristo é tudo em todos (cf. Col.3,11). Ele renova todas a coisas (cf. Apoc. 21,5).
Assim, quando este sinal aparecer no céu, quando o Senhor vier a julgar, os servos da cruz, que conformaram sua vida com o Crucificado acorrerão com grande confiança (da Imitação de Cristo II, cap.12) porque por Ele se deixaram atrair e viveram seu batismo, vencendo a carne e, na esperança, já têm a vida do espírito. Já são a nova criatura. [1]
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História da devoção da Santa Cruz
A cruz é sinal de vida e ressurreição para os que crêem e de morte para quem nele não reconhece o Filho de Deus. A Cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que no Batismo são configurados a ele na morte e na glória.
São Paulo nos diz: “Pois se fomos totalmente unidos, assimilados à sua morte, o seremos também à sua Ressurreição” (Rm 6, 5).
A cruz é motivo de nossa glória. É nosso sinal que nos identifica com o Redentor. Nela não estacionamos. É a porta pela qual passamos como o Homem Jesus, para fazermos parte da Humanidade redimida.
E na semana da sua Paixão, ao entrar na Cidade Santa, afirma que, na cruz, em que será exaltado, o mundo já foi julgado e o príncipe deste mundo lançado fora, e a si todo o universo atraído (cf. Jo. 12, 31-33), pois nele consta todo o universo (cf. Col. 1,17), nele todas as coisas se completam (cf. Ef. 4,9). Cristo é tudo em todos (cf. Col.3,11). Ele renova todas a coisas (cf. Apoc. 21,5).
Assim, quando este sinal aparecer no céu, quando o Senhor vier a julgar, os servos da cruz, que conformaram sua vida com o Crucificado acorrerão com grande confiança (da Imitação de Cristo II, cap.12) porque por Ele se deixaram atrair e viveram seu batismo, vencendo a carne e, na esperança, já têm a vida do espírito. Já são a nova criatura. [1]
- Oração de devoção à Santa Cruz
- COMUNIDADE SANTA IZABEL - RIO DOS PARDOS

Os primeiro moradores foram: Luiz Bazzoni, Francisco Zenaro, Antônio Nalo, Bruno Dreijer.
A madeira para a capela foi praticamente toda doada, mas foram feitas festas para angariar fundos.
Em 1984 se planejou construir uma nova capela. Nesta ocasião aconteceu um fato muito interessante. Quando foram comprados tijolos, o Pároco, Frei Dalvino e as crianças da escola ajudaram a diretoria descarregar o caminhão.
A nova capela teve início em maio de 1982. Grande parte da ajuda veio do Fundo Comum da Paróquia e o restante, de várias campanhas.
A primeira Missa na capela nova foi no dia 18 de outubro de 1985.
(Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
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- História de Santa Izabel
A caridade para com os pobres e doentes e a simplicidade de vida de Isabel causava grandes ciúmes e inveja das cunhadas e a sogra que vivia na corte. Certa vez ela estava levando comida para um doente pobre e Luís mandou que ela parasse e olhou debaixo do seu manto, mas em vez de comida ele só encontrou rosas. Este teria sido o seu primeiro milagre.
Outro milagre quando ela foi vista carregando para dentro do castelo uma criança pequena com lepra e o colocou em um cama e as criadas da corte se assustaram e chamaram seu marido Luís, para mostrar o que sua esposa havia feito. A chegar e olhar para a criança ele somente viu o Menino Jesus sorrindo para ele. Desmaiou.
Após esse milagre ela, com a benção de seu marido, construiu orfanatos, fundou outro hospital com 28 camas (considerado de bom tamanho para a época) e ainda providenciou para que centenas de pessoas fossem alimentadas diariamente.
Certa vez horrorizada com a coroa de espinhos na cabeça de Jesus, nunca mais usou sua coroa dentro de uma igreja ou capela, e nos dias de jejum e na semana santa e feriados religiosos ela não usava a coroa e nem as vestimentas de rainha e sim modestas vestes comuns, algumas em farrapos.
Seus criados e criadas eram proibidas de a servirem ou a atenderem nesses dias. Fazia questão de fazer tudo sozinha.
Depois de uma vida conjugal marcada pela alegria, fidelidade e união o marido veio a falecer vitima da peste, quando partia para a luta nas cruzadas na Terra Santa. Ela tinha apenas 20 anos quando ficou viúva.
Com a morte do esposo ela passou a sofrer terrivelmente nas mãos dos parentes do falecido. O país passou por uma crise de alimentos e Isabel decidiu usar o dinheiro público para sustentar os pobres, leprosos e miseráveis. Por isso foi expulsa da corte, junto com os seus três filhos ainda pequenos. Acusada de estar esbanjando os bens da família. Peregrinou entre várias cidades, vivendo pobremente, finalmente refugou-se num convento de Asburgo e lá entrou na Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Logo após a sua morte muitos milagres se sucederam. Isto prova a santidade que ela alcançou em vida. Isto fez com que apenas 4 anos após a morte ela fosse declarada Santa.
Foi canonizada em 1231.
Suas relíquias, inclusive seu crânio coberto com o seu véu e com a coroa de princesa, são cuidadosamente preservadas no Convento de Santa Elizabeth em Viena, na Áustria.
Ela é representada na arte litúrgica como uma mulher carregando pães ou rosas no seu manto, ou usando coroa de princesa ou dando comida a um pedinte.
Sua festa é celebrada no dia 17 de novembro
Sois Vós Quem, na Rainha S Isabel, nos destes o exemplo de um ânimo Pacificador, humilde, generoso e caritativo, virtudes tão dificultosas no meio das grandezas humanas, pelo que Sejais, pare sempre bendito e nós vos Pedimos, Senhor, por intercessão desta Santa Rainha, Que tão grande foi no mundo e Que não é menor no Céu, as graças de que tanto Precisemos (aqui se Pedem as graças desejadas) em modo Particular a Paz nos nossos corações e nos nossos lares. Oh!, Deus, Que sois tão admirável nos vossos santos, compadecer-Vos de nossas misérias e deixai-VOS mover das Preces de Vossa Serva: excite-Se a nossa sonolência, anime-se a nossa fraqueza: recebamos todos novo ânimo no devoção desta grande Serva vossa, reformem-Se nossos costumes, e preparem-se assim para nós os caminhos da eterna felicidade. Assim seja.
Em 1933 foi realizada a primeira missa na casa de José Kuboski.
- Oração à Santa Izabel
Sois Vós Quem, na Rainha S Isabel, nos destes o exemplo de um ânimo Pacificador, humilde, generoso e caritativo, virtudes tão dificultosas no meio das grandezas humanas, pelo que Sejais, pare sempre bendito e nós vos Pedimos, Senhor, por intercessão desta Santa Rainha, Que tão grande foi no mundo e Que não é menor no Céu, as graças de que tanto Precisemos (aqui se Pedem as graças desejadas) em modo Particular a Paz nos nossos corações e nos nossos lares. Oh!, Deus, Que sois tão admirável nos vossos santos, compadecer-Vos de nossas misérias e deixai-VOS mover das Preces de Vossa Serva: excite-Se a nossa sonolência, anime-se a nossa fraqueza: recebamos todos novo ânimo no devoção desta grande Serva vossa, reformem-Se nossos costumes, e preparem-se assim para nós os caminhos da eterna felicidade. Assim seja.
- COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA - DOIS VIZINHOS
No início, era raro a visita de
sacerdotes nessa comunidade. O povo ia até a capela do Rio dos Pardos. Com a
chegada de Frei Francisco Rodo, ele começou a celebrar Missas nas escolas. Em
1972 houveram as Santas Missões na escola do Rio Campestre, onde todos
participaram por três dias.
No ano seguinte houve 1ª
Comunhão nesta mesma escola.
Em 1975, Frei Henrique sugeriu que se
fosse rezado culto nas escolas, todos os domingos, uma vez por mês haveria a
visita de sacerdotes.
Em 1976 houve 1ª Comunhão nas escolas
do Quati e do Rio Campestre.
Em 1978, Frei Moacir Longo, planejou
construir uma capela entre as duas comunidades: Quati e Rio Campestre. Fez
várias reuniões com o pessoal para decidirem o nome da comunidade e o local
para a construção da capela. Esse local passou a ser chamado de DOIS VIZINHOS e
o terreno foi doado pelo Sr. Valdemar e Dona Adair Vicentin.
Em 1980 a capela foi construída com
doações de toda a comunidade.
(Fonte: Arquivo paroquial -
"Históricos das Comunidades" - 1986) Org.
Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
Verificaram-se, porém, alguns portentos, que chamaram a atenção do Pe. José Alves Vilela, pároco de Guaratinguetá. Este então decidiu construir para a Santa Mãe uma capela capaz de satisfazer ao crescente número de devotos da Virgem. Tal capela foi substituída por outra maior no morro dos Coqueiros em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida” (hoje cidade de Aparecida do Norte). Em 1846 foi iniciada a construção de templo mais vasto, que ainda hoje subsiste. No ano de 1980 foi concluída monumental basílica, alvo de peregrinações numerosas durante o ano inteiro. Em 1930 o Brasil foi solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme na presença do Sr. Presidente da República e de numerosas autoridades religiosas, civis e militares.
Os acontecimentos de fins de 1995 chamaram a atenção para Maria Santíssima tal como é venerada em Aparecida do Norte (SP) e no Brasil inteiro na qualidade de Padroeira do nosso país. Sabe-se que tal devoção se deve a uma pesca surpreendente cercada de fatos extraordinários, que suscitaram a piedade dos fiéis da região de Guaratinguetá e, posteriormente, a da população de todo o Brasil. Em 1930 a Virgem Santíssima foi proclamada Padroeira do Brasil sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (ou Nossa Senhora Imaculada em sua Conceição e Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul).¹
Já que versões diversas correm sobre o desenrolar dessas aparições e os atos subsequentes, apresentaremos, a seguir, a genuína história dos eventos registrados.
Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção.
Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja.
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de Nossa Senhora Aparecida
Verificaram-se, porém, alguns portentos, que chamaram a atenção do Pe. José Alves Vilela, pároco de Guaratinguetá. Este então decidiu construir para a Santa Mãe uma capela capaz de satisfazer ao crescente número de devotos da Virgem. Tal capela foi substituída por outra maior no morro dos Coqueiros em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida” (hoje cidade de Aparecida do Norte). Em 1846 foi iniciada a construção de templo mais vasto, que ainda hoje subsiste. No ano de 1980 foi concluída monumental basílica, alvo de peregrinações numerosas durante o ano inteiro. Em 1930 o Brasil foi solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme na presença do Sr. Presidente da República e de numerosas autoridades religiosas, civis e militares.
Os acontecimentos de fins de 1995 chamaram a atenção para Maria Santíssima tal como é venerada em Aparecida do Norte (SP) e no Brasil inteiro na qualidade de Padroeira do nosso país. Sabe-se que tal devoção se deve a uma pesca surpreendente cercada de fatos extraordinários, que suscitaram a piedade dos fiéis da região de Guaratinguetá e, posteriormente, a da população de todo o Brasil. Em 1930 a Virgem Santíssima foi proclamada Padroeira do Brasil sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (ou Nossa Senhora Imaculada em sua Conceição e Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul).¹
Já que versões diversas correm sobre o desenrolar dessas aparições e os atos subsequentes, apresentaremos, a seguir, a genuína história dos eventos registrados.
- Oração à Nossa Senhora Aparecida
Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção.
Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja.
- COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - CAÇADORZINHO
Esta localidade foi colonizada entre
os anos de 1924 a 1926, por imigrantes vindos do Rio Grande do Sul, de origem
alemã e polonesa.
Em 1975, através das novenas de natal,
mediante as dificuldades para se deslocar para Santa Cruz do Timbó (comunidade
a que Caçadorzinho pertencia), resolveu formar um novo núcleo comunitário
religioso, com sede na Escola Isolada Municipal Lauro Müller Soares.
Em 26 de fevereiro de 1976 a
comunidade se reuniu e a primeira diretoria foi eleita, contando com presidente
e vice-presidente, tesoureiro, secretário e coordenadores de cultos: Wilsom
Arrabar, Mercedes Clements e Iracema Heineck. Em março do mesmo ano as jovens
Mercedes e Iracema participaram de cursos promovidos pela Paróquia, para melhor
ministrar e dirigir cultos e outras cerimônias religiosas que por ventura
surgissem.
No dia 17 de junho do mesmo ano,
Caçadorzinho teve a honra e a felicidade em receber pela primeira vez a visita
do Frei Pedro Wilbbelt, que celebrou Missa no prédio da escola, nos garantindo
que haveria Missa uma vez por mês.
Dois anos após, os moradores estudavam
a ideia de construir uma capela, mas ela não seguiu adiante por se tratar do
início da comunidade.
Aos 12 de maio de 1981 voltaram a
estudar a ideia da construção da capela. Em junho Dom Onéres Marchiori, Bispo
Diocesano de Caçador, Visitou a comunidade e após a Missa ele falou a todo o
povo que sempre trabalhassem unidos, tanto na vida espiritual e religiosa,
quanto na parte material. Pediu ao povo que levasse em frente o propósito de
construir uma capela.
A partir desta data, a diretoria e
todos da comunidade começaram a trabalhar em prol da construção. Frei Dalvino
Munaretto, pároco, com seu dinamismo e coragem unia cada vez mais a comunidade.
Houve então a doação do terreno por parte do Sr. Antônio Grossl.No dia 02 de
julho de 1984 iniciou-se a construção. As famílias ajudaram com a mão de obra,
madeiras e doações em dinheiro. No dia 28 de abril de 1985 realizou-se a
primeira festa na capela semiacabada.
Por pedido da comunidade e pelo bom
exemplo dado pelas famílias, Frei Dalvino deixou o Santíssimo na capela,
pedindo que sempre que passassem em frente à capela fizessem um momento de
adoração ao Santíssimo e que todos vivessem unidos em torno de Cristo presente
na Eucaristia. A comunidade também prometeu rezar todo dia 13 de cada mês, o
terço em honra a padroeira Nossa Senhora de Fátima.
(Fonte: Arquivo paroquial -
"Históricos das Comunidades" - 1986) Org.
Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
A história emocionante de sua aparição aos três pastores na aldeia de Leiria, região de Fátima, Portugal, espalhou muito rapidamente a sua devoção pelo mundo. Primeiro, houve três aparições de um anjo que se identificou como Anjo da Paz, e preparou as crianças para as grandes revelações.
No dia 13 de maio de 1917, em um dia claro, as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena azinheira, surge um clarão após um relâmpago, e a figura “de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente”. Ela dirige-se às crianças e lhes pede que rezem o terço todos os dias pela paz do mundo, que peçam pela conversão dos pecadores, e pelo fim da guerra. As aparições continuam, e sempre a Virgem repete que se ore pela paz e pela conversão dos pecadores e que se reze o terço diariamente.
Com o correr dos dias o povo acorreu ao local e testemunhou a aparição de uma nuvem branca sobre a azinheira, enquanto as crianças rezavam o terço, Lúcia conversava em voz alta. A Virgem voltou muitas vezes, falou muito, e revelou terríveis acontecimentos, que poderiam acontecer se o povo não se convertesse e rezasse o terço.
Estas profecias realmente se concretizaram: a desintegração do comunismo, as aberrações morais de nossa época. A última profecia, cercada de mistério por tantos anos, foi recentemente revelada pelo Papa João Paulo Segundo, que diz respeito ao atentado que o mesmo sofrera em 1980.
Hoje o nome Fátima é sinônimo de Nossa Senhora em muitos lugares, principalmente no Brasil. Talvez o local mais acorrido de peregrinações na face da terra, depois da Terra Santa.
Em Fátima os milagres acontecem. E sempre com a mesma intensidade do tempo de Lúcia, Jacinto e Francisco.
“Ó Jesus, perdoai-nos; livrai-nos do fogo do inferno; levai todas as almas para o céu, especialmente as que mais precisarem”.
Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade.
os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o santo rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça).
Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu
e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de Nossa Senhora de Fátima
A história emocionante de sua aparição aos três pastores na aldeia de Leiria, região de Fátima, Portugal, espalhou muito rapidamente a sua devoção pelo mundo. Primeiro, houve três aparições de um anjo que se identificou como Anjo da Paz, e preparou as crianças para as grandes revelações.
No dia 13 de maio de 1917, em um dia claro, as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena azinheira, surge um clarão após um relâmpago, e a figura “de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente”. Ela dirige-se às crianças e lhes pede que rezem o terço todos os dias pela paz do mundo, que peçam pela conversão dos pecadores, e pelo fim da guerra. As aparições continuam, e sempre a Virgem repete que se ore pela paz e pela conversão dos pecadores e que se reze o terço diariamente.
Com o correr dos dias o povo acorreu ao local e testemunhou a aparição de uma nuvem branca sobre a azinheira, enquanto as crianças rezavam o terço, Lúcia conversava em voz alta. A Virgem voltou muitas vezes, falou muito, e revelou terríveis acontecimentos, que poderiam acontecer se o povo não se convertesse e rezasse o terço.
Estas profecias realmente se concretizaram: a desintegração do comunismo, as aberrações morais de nossa época. A última profecia, cercada de mistério por tantos anos, foi recentemente revelada pelo Papa João Paulo Segundo, que diz respeito ao atentado que o mesmo sofrera em 1980.
Hoje o nome Fátima é sinônimo de Nossa Senhora em muitos lugares, principalmente no Brasil. Talvez o local mais acorrido de peregrinações na face da terra, depois da Terra Santa.
Em Fátima os milagres acontecem. E sempre com a mesma intensidade do tempo de Lúcia, Jacinto e Francisco.
“Ó Jesus, perdoai-nos; livrai-nos do fogo do inferno; levai todas as almas para o céu, especialmente as que mais precisarem”.
Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade.
- Oração à Nossa Senhora de Fátima
os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o santo rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça).
Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu
e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.
- COMUNIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - BARRA GRANDE
Em 1933 foi realizada a primeira missa na casa de José Kuboski.
Nos anos de 1966 a 1973 as missas eram realizadas na escola. Na visita de Dom Henrique Müller que aconteceu no decorrer desses anos, começou a se pensar em construir a igreja, a partir desta visita também às missas começaram a ser mensal e surgiu a escolha do padroeiro Sagrado Coração de Jesus.
Em 06/06/1981 aconteceu à visita pastoral de Dom Oneres. E depois disso Frei Dalvino Munaretto começou a organização para construir a capela.
No dia 07/03/1982 foi iniciada a construção da capela em madeira. A construção foi concluída em 19/09/1982 e aconteceu neste dia a primeira missa na capela nova.
(Org. Dani)
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História da Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).
Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).
No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.
Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.
O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.
A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".
A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.
Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).
E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).
- Oração ao sagrado Coração de Jesus
Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, Divino Coração, como preciso alcançar esta graça: (pede-se a graça com fé); a minha conversa convosco me dá ânimo e alegria para viver, só de Vós espero com fé e confiança; (pede-se novamente a graça).
Fazei, Sagrado coração de Jesus, que antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande Graça; e para Vós agradecer, divulgarei esta Graça para que os homens, aprendam a ter fé e confiança em Vós; iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz esta nos iluminando e testemunhando a nossa conversa. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé; Amém.
- COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - CABECEIRA DA BARRA GRANDE
Inicialmente essa
comunidade participava da capela de Rio Bonito. Era longe. Frei Francisco Roldo
começou a celebrar aqui por volta de 1970, vinha de geep, à cavalo e mesmo à
pé. Mas a partir do dia 16 de setembro de 1974 frei Henrique Müller, então
pároco, acompanhado do direto das Escolas Municipais, o Sr.Sérgio Buck, vieram
escolher um local para a escola e a igreja. O terreno escolhido foi doado
pelo Sr. Adolfo Paulichen. A escola que estava em outro lugar foi desmanchada e
trazida para o mesmo local, onde seria construída a capela.
Aos 09 de fevereiro de
1985 foi iniciada a construção da capela. Houve doações de madeira e dias de
serviço.A capela foi benta por Dom Oneres no dia 1º de junho de 1985.
(Fonte: Arquivo paroquial
- "Históricos das Comunidades" - 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão. Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente". O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização". Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.
Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais; Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de São Francisco de Assis
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão. Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente". O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização". Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.
- Oração à São Francisco de Assis
Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais; Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
- COMUNIDADE NOSSA SENHORA DAS DORES - RIO BONITO
Em 1927 chegaram as
primeiras famílias: Eduardo Piotroski e Paulo Sussek. No dia 11 de fevereiro de
1930, Eduardo Piotroski morreu vítima de um acidente com uma espingarda de sua
propriedade, deixando a viúva e filhos.
Frequentavam a igreja de
São Pedro do Timbó por muitos anos. Anos mais tarde tiveram a felicidade de ter
Missas, celebradas nas casas dos moradores. Aos domingos rezavam o terço com
cânticos em polonês, sendo cada domingo na casa de um dos moradores, em sistema
de rodízio.
As pessoas mais idosas não
entendiam bem o idioma português e ficavam muito satisfeitos quando Frei
Fabiano Gazdziski, de Canoinhas, rezava Missa por ocasião da Páscoa. Os fiéis
confessavam em polonês e compreendiam as recomendações do padre.
Entre os anos de
1942 e 1945 foi construída a primeira capela sob a orientação de Frei Deodato,
mas em 1978 foi tragicamente destruída pelo fogo originado de um curto circuito
da instalação elétrica.
A diretoria, o dirigente
de culto com Frei Nivaldo Niebel e o pároco Frei Ivo Theis tomaram as primeiras
iniciativas para a construção de uma nova capela. Contaram com a ajuda de
todo o povo da comunidade e das outras comunidades da Paróquia de Porto União,
de Iriniópolis e Matos Costas.
A comunidade recebeu a
visita pastoral de Dom Daniel Hostim e de Dom Orlando Dotti, participou
das Missões muitas vezes, e atualmente conta com boas lideranças pastorais.
Fonte: (Arquivo paroquial – “Históricos das Comunidades” – 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.
Sois minha Mãe e vos necessito. Ajudai-me a sofrer com amor e esperança para que minha dor seja dor redentora.
Que as mãos de Deus se convertam num grande bem para a salvação de almas.
Amém.
Fonte: (Arquivo paroquial – “Históricos das Comunidades” – 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História da devoção à Nossa senhora das Dores
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.
- Oração à Nossa senhora das Dores
Sois minha Mãe e vos necessito. Ajudai-me a sofrer com amor e esperança para que minha dor seja dor redentora.
Que as mãos de Deus se convertam num grande bem para a salvação de almas.
Amém.
- COMUNIDADE SÃO PEDRO - SÃO PEDRO DO TIMBÓ
A colônia São Pedro foi fundada no ano de 1917. Colonizada pela Companhia Colonizadora Hacker & Cia. Na intenção de colonizar com os colonos da religião Católica. Assim foi doado pela companhia um terreno na sede da Colônia e de imediato foi escriturado para a Mitra. Por primeira capela servia de uma choupana velha já erguida no terreno, coberta de tabuinhas. A primeira visita de um sacerdote foi de um padre secular de uma entidade alemã, que dava apoio aos colonizadores alemães.
A estátua do padroeiro São Pedro foi feita e doada pelo Senhor Max Niemeier, morador da comunidade.
Os primeiros objetos da capela foram: a estátua de São Pedro, um sino e um cálice pequeno.
Em 1919 mais ou menos, a capela passou a ser atendida pelos padres franciscanos.
Após algumas reuniões com os membros da comunidade, resolveram começar a erguer uma nova capela com pedras e tijolos, começaram então a cortar pedras para fazer o alicerce. As pedras foram quebradas na chácara da família Reisdorfer, perto do lugar onde foi escolhido fazer a capela, a uns 300 metros. Foi iniciado em março de 1933. Em maio de
1934 ficou pronto o alicerce, ao todo foram colocados 109 metros de pedras naturais. Em 1934 na festa do padroeiro foi colocada no fundamento uma urna com documentos e nomes do padroeiro da construção, São José, que sempre protegeu a construção para dar um bom fim até seu completo acabamento e até todos os nomes das famílias que ajudaram com serviços e dinheiro. Os tijolos foram feitos em uma olaria no Rio Caçadorzinho em Santa Cruz. Para adquirir os tijolos foi feita uma lista na qual cada um poderia se comprometer com a quantia que pudesse doar, no final foi arrecado vinte e dois mil tijolos. O mas difícil era transportar os tijolos, pois a distância era muito grande, dava em torno de 15 quilômetros, e a estrada era ruim e o único meio de transporte era carroças puxadas por boi ou cavalo. Com todas essas dificuldades em 1936 a comunidade conseguiu levantar a construção bruta e cobrir com telhas a igreja. Eles estavam celebrando as missas na capelinha antiga,
enquanto a nova estava sendo construída, porém tiveram um imprevisto não podendo mais usar a capela antiga e tendo que arrumar o interior da nova capela para atos religiosos de forma provisória. Em 1943, na terceira visita de Dom Daniel Hostim, a comunidade teve a alegria de entregar as chaves da igreja para o bispo.
No ano de 1934 foi feita a primeira procissão de Corpus Christi, e a mesma se repetiu todos os anos até 1964. A comunidade em 1963 com o lucro da festa de São Pedro adquiriu um sino novo, bem maior que o atual da época, o sino foi bento no dia da festa do padroeiro São Pedro. O sino chama os fiéis para missas e outros cultos religiosos em louvor a Deus.
A comunidade teve a alegria de no ano 1943 ter na comunidade as Irmãs da Congregação das Catequistas Franciscanas de Rodeio /SC para educar e ensinar religião. Os anos que a irmãs permaneceram na comunidade foi de grande valia e aprendizado, brotou bons frutos
vocacionais como religiosas e religiosos. Em março de 1962 foi rezado a 1ª missa de Frei Constâncio Nogara, filho desta comunidade. Aconteceram três missões na comunidade, em 1929 aconteceu a primeira com dois padres franciscanos, a segunda aconteceu em 1953
com padres capuchinhos do Rio Grande do Sul e em 1963 a terceira com padres redentoristas. (Org. Dani)
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de São Pedro
Simão era de temperamento autoritário, impulsivo, sempre entusiasmado embora às vezes desanimasse com facilidade. Mas era também franco, bondoso e extremamente generoso. E Jesus, que era um exímio "conhecedor" de homens, após olhar longamente para ele diz: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". Mudar o nome para outro mais significativo era frequentemente mudar de orientação e de modo de viver. E foi assim que Simão, o pescador da Galiléia, deixou para trás toda uma história de vida e iniciou outra vida e uma nova história: agora não mais como Simão, mas como Pedro, o pescador de homens.
É verdade que Pedro publicamente renegou a Jesus por três vezes. Mas é verdade também que por várias vezes publicamente professou sua fé. "aonde iremos, senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?" "tu é o cristo, o filho do deus vivo". "senhor, tu sabes que te amo".
Pedro era a pessoa chave no grupo dos doze e em várias ocasiões Jesus o distinguiu com um favor especial. É quase certo que esteve presente nas bodas de Caná. Foi testemunha da gloriosa transfiguração do senhor, no monte Tabor; e foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa ou a última ceia.
Quando Jesus foi preso, apenas Pedro, em companhia de João, teve a coragem de segui-lo. Reconhecido, porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse tal homem. Mas nem essa tríplice negação, chorada amargamente por ele, nem a dor e o arrependimento, traduzidos num copioso pranto, diminuíram sua confiança e seu amor ardente pelo mestre. Também o mestre não diminuiu sua ternura pelo discípulo que lhe era tão caro. Ao contrário, demonstrou-a claramente nas perguntas que lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades poucos dias antes de sua ascensão: "Pedro, tu me amas?". E após a resposta afirmativa, com estas palavras "apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou no primado da igreja e lhe entregou todo o rebanho.
Depois de muitas labutas e sofrimentos, depois de entregar e empregar a vida em fazer o mundo conhecer e amar a Jesus cristo, depois de contribuir para estabelecer a igreja em todo o universo, Pedro viu finalmente chegar o seu fim na terra. Corria o ano de 64 e ele se encontrava encarcerado. Tiraram-no do cárcere e o levaram para ser crucificado mas ele conseguiu que os carrascos o pregassem na cruz de cabeça para baixo porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre.
A festa de são Pedro, juntamente com a de são Paulo, foi colocada no dia 29 de junho provavelmente para ocupar o lugar de uma antiga celebração pagã que comemorava nesse dia a festa dos mitos Rômulo e Remo, considerados os pais da cidade de Roma.
Hoje São Pedro atende pelo nome de Francisco e é ele o representante oficial de Jesus Cristo na Terra, o responsável por apascentar os Seus cordeiros.
- Oração à São Pedro
- COMUNIDADE SENHOR BOM JESUS - NOVA PÁTRIA
Nova Pátria dista 50 km de Porto
União. Inicialmente as pessoas dessa comunidade frequentavam a capela de São
Pedro do Timbó. David Otto Chütz cedeu um paiol para funcionar a escola. Em
1950 foi construída a primeira escola, em terreno doado por Augustino
Schneider. Passaram por ali algumas Professoras, e o nome da escola foi dado em
homenagem a Professora Maria Regina Schneider que faleceu.
Em janeiro de 1964, Frei Francisco
Rodo celebrou missa de sétimo dia na escola, sendo a primeira no local. A
partir de então, havia Missa a cada dois ou três meses.
Em 14 de abril de 1970 tiveram
visita pastoral de Dom Orlando Dotti, que celebrou crisma.
Aos 09 de maio de 1972 houve as
Missões e a partir desta data tiveram Missa todo mês. Aos domingos era rezado o
terço.
Em 02 de junho de 1981, Dom Onéris
visitou a comunidade e pediu a construção de uma capela.
Logo foram feitas reuniões com Frei
Izidoro e a comunidade elegeu uma comissão e os trabalhos foram iniciados. Em
janeiro de 1982 a capela estava em condições de se celebrar. Em agosto, Frei
Dalvino celebrou o dia do Padroeiro Senhor Bom Jesus.
(Fonte: Arquivo paroquial -
"Históricos das Comunidades" - 1986) Org.
Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
Oração ao Senhor Bom Jesus
Senhor Bom Jesus, meu divino amigo, amigo de todos,olhai para nós e dai-nos o pão de cada dia, ajudai aquele que não tem emprego nem teto. Ajudai-nos a ser firmes na fé e na esperança defendei-nos dos perigos e do pecado, ajudai-nos a vencer as dificuldades que hoje vamos encontrar.
Velai sobre minha família guiando-nos sempre pelo caminho que nos leva a vós.
Perdoai-nos, Senhor,e abençoai os nossos desejos para o dia de amanhã. Senhor Bom Jesus,eu vos ofereço todo o meu dia,meu trabalho, minhas lutas,minhas alegrias e dores. Concedei a mim e a toda a minha família a vossa benção e uma vida feliz.
Bom Jesus dos perdões, abençoai a todos nós.
Amém
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
Oração ao Senhor Bom Jesus
Senhor Bom Jesus, meu divino amigo, amigo de todos,olhai para nós e dai-nos o pão de cada dia, ajudai aquele que não tem emprego nem teto. Ajudai-nos a ser firmes na fé e na esperança defendei-nos dos perigos e do pecado, ajudai-nos a vencer as dificuldades que hoje vamos encontrar.
Velai sobre minha família guiando-nos sempre pelo caminho que nos leva a vós.
Perdoai-nos, Senhor,e abençoai os nossos desejos para o dia de amanhã. Senhor Bom Jesus,eu vos ofereço todo o meu dia,meu trabalho, minhas lutas,minhas alegrias e dores. Concedei a mim e a toda a minha família a vossa benção e uma vida feliz.
Bom Jesus dos perdões, abençoai a todos nós.
Amém
- COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO - DESPRAIADO

Em 1982 a antiga capela de madeira foi desmanchada e construída uma
nova, também de madeira.
Fonte: (Arquivo paroquial – “Históricos das Comunidades” – 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de Santo Antônio de Pádua Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo as causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.
- Oração à Santo Antônio de Pádua
Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranquila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.
Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:
desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".
Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.
A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservava novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembleia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.
É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimentos comerciais.
De pregação em pregação, de povoado em povoado, o santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de "casa espiritual". Tinha apenas 36 anos de idade.
O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua. O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de ano.
Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas.
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos.
Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
Lembrai-vos, glorioso Santo Antonio, amigo do Menino Jesus, filho querido de Maria Imaculada, de que nunca se ouviu dizer de alguém que tenha recorrido à vós, que tenha sido por vós abandonado.
Animado de igual confiança, venho à vós fiel consolador e amparador dos aflitos.
Gemendo sob o peso dos meus pecados, me prosto a vossos pés. Não rejeitais, pois, a minha súplica: (fazer o pedido).
Sendo tão poderoso junto ao Coração de Jesus, escutai-a favoravelmente e dignai-vos a atendê-la.
Amém
- COMUNIDADE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA - LANÇA

Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de Nossa senhora da Glória
A devoção a Nossa Senhora da Glória chegou ao Brasil em 1503, trazida pelos primeiros colonos portugueses que aqui chegaram e construíram a primeira igreja a ela dedicada em Porto Seguro, na Bahia. Nossa Senhora da Glória é festejada em 15 de agosto.
Maria aparece pela ultima vez nos escritos do Novo Testamento no primeiro capítulo nos Atos dos Apóstolos: ela está no meio dos apóstolos, em oração no cenáculo, aguardando a descida do Espírito Santo. Esta celebração foi decretada no Oriente no séc. VII com um decreto do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormitio (significa passagem para outra vida) foi introduzida também em Roma por um papa oriental, Sérgio I. Mas passou-se um século antes que o termo Dormítio cedesse o lugar àquele mais explícito de Assunção.
A definição dogmática, pronunciada por Pio XII em 1950, declarando que Maria não precisou aguardar como as outras criaturas, o fim dos tempos, para obter a ressurreição corpória, quiseram pôr em evidência o caráter único da sua santificação pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma. A união definitiva, espiritual e corporal do homem com Cristo glorioso, é a fase final e eterna da redenção. Assim os santos, que já tem a visão beatífica, estão se certo modo aguardando a plenitude final da redenção, que em Maria já havia acontecido com a singular graça da preservação do pecado.
Jesus e Maria estão realmente associados na dor e no amor para espiarem a culpa dos nossos progenitores. Maria é, portanto não só a Mãe do Redentor, mas também a sua cooperadora, a ele intimamente unida na luta e na decisiva vitória. Essa íntima união requer que também Maria triunfe como Jesus, não somente sobre o pecado, mas também sobre a morte, os dois inimigos do gênero humano. Como a redenção de Cristo tem a sua conclusão com a ressurreição do corpo, também a vitória de Maria sobre o pecado, com a Imaculada Conceição, devia ser completa com a vitória sobre a morte mediante a glorificação do corpo, com a Assunção, pois a plenitude da salvação cristã é na participação do corpo na glória celeste.
- Oração à Nossa senhora da Glória
Estrela dos Anjos, formosura dos Arcanjos e dos Santos Patriarcas, Santíssima Coroa dos Mártires e das Virgens, ajudai-me, Senhora, naquela verdadeira hora da minha morte para que possa ter ingresso minha alma em vossa preciosa morada.
Ó Bem-aventurada protetora dos Cristãos. Virgem Santíssima, nas vossas mãos, antes do sono eu entrego extenuado de fadiga, minha alma e que vosso santo Filho me ampare com sua Santa Glória.
Livrai-me, Mãe Santíssima, de meus inimigos, que eles tenham olhos e não me vejam.
Livrai-me da morte inesperada para que eu possa morrer em tua Glória.
Mãe Misericordiosa tem piedade de nós.
Amém.

- COMUNIDADE SÃO MARTINHO - SÃO MARTINHO
Em 1953 foi construída a atual capela e em 1954 a comunidade recebeu a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que estava passando por toda a Paróquia.
Em 1955 foi escolhido São Martinho para Padroeiro e após um ano, por Decreto Municipal, a localidade passou a ser chamada, também, de São Martinho (anteriormente chamava-se Chiqueirão).
Os cultos dominicais tem boa frequência e desde 1983 contam com a Eucaristia permanentemente.
Receberam visitas pastorais de Dom Daniel Hostim em 1956;Dom Afonso Nius em 1963; Dom Orlando Dotti em 1970 e Dom Oneres Marchiori em 1981.
Os Padres Capuchinhos e os Redentoristas pregaram as Santas Missões e pessoas da comunidade participam dos grupos de reflexões.
São realizadas duas festa durante o ano.
Fonte: (Arquivo paroquial – “Históricos das Comunidades” – 1986) Org. Rute
Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
- História de São Martinho
São Martin de Tours é mais conhecido como San Martin ou
São Martinho e é um dos santos que tem mais igrejas, templos e capelas em sua
homenagem no planeta. Somente em Girona na Espanha 50 igrejas o tem como
padroeiro. Mas não é nada porque na França ele tem cerca de 3500 paróquias com
o seu nome, e é de longe o santo mais popular na França. A igreja de San Martin
em Tours é hoje um santuário onde milhares vão em peregrinação no dia de sua
festa.
A devoção a São Martin é estendida a todo o mundo, mas
França e Alemanha encabeçam a lista seguido de perto pela Espanha, Catalunha e
Portugal.
São Martin e sua capa :
São Martin nasceu na Hungria no ano de 316 e foi educado
em Pavai na Itália. Desde muito jovem tinha especial carinho pelos textos
religiosos, mas aos 15 anos se viu obrigado e entrar para o exercito servindo a
cavalo na guarda imperial e é neste período que surgiu a historia mais bela
deste santo. Um dia de inverno muito frio a tropa entrou na cidade francesa de
Amiens. Ali São Martin encontra um pobre semi nu que implora sua caridade, e
não tendo esmolas para dar São Martin sacou de sua espada e cortou a sua capa
ao meio e deu a mesma para o pobre homem. Foi objeto de risadas e brincadeiras
por parte de seus companheiros mas a ação caridosa foi docemente recompensada .
A tradição conta que naquela mesma noite São Martin viu em sonhos Jesus Cristo
vestido com o mesmo pedaço de pano que havia dado ao mendigo.
Com isto converteu-se ao cristianismo, deixou o exército
e retornou Pannonia onde sua mãe e outros foram convertidos por ele. Após anos
de luta contra o "Arianismo" e sofrer perseguições dos hereges São
Martin entrou para a Ordem de Santo Hilário de Poitiers e trono-se uma eremita
em Ligugé cerca do ano de 360 e organizou a o primeiro monastério da França.
Após uma década em Ligugé São Martin foi feito bispo de Tours em 371. Lá ele
fundou a Abadia dos Marmoutier e lá viveu fazendo seus deveres episcopais. Ele
convenceu as suas idéias ao usurpador Maximus Magno, em 388 na controvérsia
Priscilliana. Mais tarde foi enviado a Roma e a Condes onde ele fundou outro
centro religioso. Morreu no dia 8 de Novembro de 397. São Martin foi agraciado
com muitos dons e graças e muitos milagres são atribuídos a sua intercessão.
Oração à São Martinho
Glorioso São Martinho, nosso amigo e protetor, que ao
dividir vosso manto com o mendigo que padecia de frio na neve encontrastes o
próprio Senhor Jesus, ajudai-nos, a saber, partilhar o que temos com os mais
empobrecidos que encontramos em nosso caminho, principalmente as crianças mais
abandonadas, reconhecendo nelas a imagem de nosso divino mestre.
Ó bom Jesus, por intercessão de São Martinho dai-nos os
dons da caridade e do amor fraterno que nos fazem servir com desprendimento aos
vossos filhos mais excluídos dessa terra.
Que Assim Seja.
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