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Setor São Miguel

Setor São Miguel - 07 Comunidades




  • COMUNIDADE SÃO MIGUEL ARCANJO - SÃO MIGUEL DA SERRA
    Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
  A Firma Colonizadora Metzler & Marth, adquiriu as terras entre os rios Lajeado Liso e Lajeado Tamanduá. Depois de medidos os lotes e com boa propaganda, venderam aos colonos rio-grandenses.
Os pioneiros, Matias Vogel, Adão Vogel, Jacob Vogel, Pedro Schuk com suas mulheres e filhos. Adão José Weber, José Froëlich e João Vogel eram solteiros. Todos vieram de Teevald, hoje Santa Maria do Herval-RS. Fizeram a viagem de trem e desembarcaram em Nova Galícia, no dia 17de maio de 1919. No dia seguinte, dia 18 de maio, fretaram carroças para trazer seus pertences. 
Os primeiros moradores eram católicos. A primeira Missa na comunidade foi rezada aos 29 de setembro de 1919, celebrada por Frei Rogério Neuhaus, em um barracão construído pelos pioneiros, onde hoje é o museu rural. A pioneira Ana Maria Seger Vogel improvisa um altar e usa uma peça de seu enxoval para cobrir a mesa. Hoje esta toalha é cuidada por sua nora Izabella Vogel. 
Existe mais de uma versão para a escolha do padroeiro São Miguel Arcanjo. 1ª) Os imigrantes europeus, principalmente os alemães, quando vieram de navio para o Brasil, enfrentaram grande tempestade em alto mar. Rezaram e fizeram a promessa de que chegassem salvos em terras brasileiras, adotariam o Santo do dia como padroeiro. A tempestade passou e chegaram ilesos ao Rio Grande do Sul no dia 29 de setembro, dia de São Miguel Arcanjo.
2ª) Por coincidência a primeira missa solene também é no dia 29 de setembro, e com muita fé e carinho adotam São Miguel Arcanjo como padroeiro e batizam a comunidade com o nome de São Miguel, que anos mais tarde passa a ser São Miguel da Serra.
A primeira igreja foi construída de madeira.
A atual igreja foi iniciada em 1937. Houve diversas reuniões para que se fosse decidido se ela seria de madeira ou de pedra. Essa construção exigiu muito sacrifício do povo, mas todos colaboravam no que podiam. As pedras eram puxadas de longas distâncias, por carroças. Somente nos últimos anos foi utilizado um caminhão. A construção da igreja foi feita pelo sr. João Bodnar, sendo ajudado pelo sr. Marcelino Tomielo e mais tarde Edgar e Ivo Weber também ajudaram. Frei Deodato sempre incentivava, animava para que a construção fosse adiante. Também ajudou nos serviços mais pesados. 
A atual igreja foi inaugurada em maio de 1949 e solenemente benta por Dom Daniel Hostim, bispo da Diocese de Lages. 
São Miguel foi atendido por muitos padres, mas o qual se destacou foi Frei Deodato Berharth que por mais de 30 anos atendeu esta comunidades e as comunidades vizinhas. A Escola da comunidade leva seu nome em sua homenagem. 
A comunidade teve o privilégio de ter as Irmãs Catequistas Franciscanas por muitos anos, como professoras, catequistas, apoiando e ajudando em que fosse necessário.
Hoje ainda colhemos os frutos da permanência delas, pois temos ótimas lideranças.
Fontes: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 e Outros históricos da comunidade.(Org. Rute)


  • História de São Miguel Arcanjo

A igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento, a devoção a de São Miguel, protetor e intercessor, que do céu vem em nosso socorro, pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate.
São Miguel: O nome do Arcanjo Miguel, possui um revelador significado em hebraico: “Quem é igual a Deus” segundo a bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao trono do altíssimo, portanto um dos grandes príncipes do céu e ministro de Deus.
No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que no novo testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e sua Igreja, já que até a Segunda vinda do Senhor, estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão.
Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer, e não se encontrou mais lugar para eles no céu”.


  • Oração à São Miguel
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos,e vós príncipe da milícia celeste, pela virtude Divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém!


  • COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO - PINTADINHO
A capela do Pintadinho tem como padroeiro Santo Antônio.
Foi fundada entre os anos de 1958 e 1959, quando o Pároco era Frei Artur Kleba.
A imagem foi benta no dia 14 de setembro de 1959.
Inicialmente havia Missa a cada três meses. Somente a partir de 1960 se tornou mensal.
Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)

    Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
  • História de Santo Antônio de Pádua
                    Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo as causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.
                    Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranquila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.
                    Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:
                    desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".
                    Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.
                    A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservava novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembleia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.
                    É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimentos comerciais.
                    De pregação em pregação, de povoado em povoado, o santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de "casa espiritual". Tinha apenas 36 anos de idade.
                    O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua. O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de ano.
                    Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas. 
                    Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
                    Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
                    Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
                    De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. 
                    Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
                    • Oração à Santo Antônio de Pádua
                    Lembrai-vos, glorioso Santo Antonio, amigo do Menino Jesus, filho querido de Maria Imaculada, de que nunca se ouviu dizer de alguém que tenha recorrido à vós,  que tenha sido por vós  abandonado. 
                    Animado de igual confiança, venho à vós fiel consolador e amparador dos aflitos. 
                    Gemendo sob o peso dos meus pecados, me prosto a vossos pés. Não rejeitais, pois, a minha súplica: (fazer o pedido). 
                    Sendo tão poderoso junto ao Coração de Jesus, escutai-a favoravelmente e dignai-vos a atendê-la. 
                    Amém



                      • COMUNIDADE SÃO DOMINGOS – SÃO DOMINGOS
                      Aos 02 de março de 1982 teve Missa com Frei Isidoro Loch e após a Missa uma reunião para decidir a formação de uma nova comunidade. 
                      No dia 30 de maio do mesmo ano realizou-se a primeira festa e no dia 08 de agosto de 1983 realizou-se a primeira festa do Padroeiro São Domingos. Em setembro de 1984 foi iniciada a construção do pavilhão de festas. O povo se uniu e doou toda a madeira e mão de obra.
                      No dia 17 de maio de 1986 foi feito a campanha de doação de cimento para a construção da capela e no dia 03 de agosto foi realizada a festa do Padroeiro , e Frei Olímpio Peron fez a benção da pedra fundamental.Dom Luiz Colussi realizou visita pastoral nesta comunidade.
                        Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)
                          Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC

                        • História de São Domingos
                        Na noite de 24 de junho do ano de 1170, na pequena cidade de Caleruega, em Castela, Província de Burgos na Espanha, nascia Domingos, o filho caçula do Conde, Dom Félix de Gusmão e Dona Joana D’Aza. Antes de nascer, sua mãe, profundamente religiosa, teve um sonho misterioso: viu um cão que trazia na boca uma tocha acesa que irradiava uma grande luz sobre o mundo (assim como o cão é fiel ao dono, São Domingos seria fiel a Deus, e com a tocha acesa, incendiou o mundo no amor de Deus).
                        Na Pia Batismal recebe o nome de Domingos, em homenagem ao Santo Abade Domingos de Silos. Ainda pequeno, porém, já em idade escolar, foi confiado aos cuidados de um tio padre que lhe ensinou as matérias elementares, além das funções litúrgicas e pastorais.
                        Quando completa 15 anos, aluga um quarto de pensão na cidade de Valência, e lá, dedica-se integralmente aos estudos na célebre Universidade de Valência. Destaca-se nas ciências liberais, cujo programa era a gramática, dialética, lógica, retórica, aritmética, música, geometria e astronomia. Cursou também filosofia, teologia e assim, obedecendo às aspirações de seu coração e ao chamado de Deus, tornou-se sacerdote.
                        Como sacerdote acompanhou o Bispo de Osma e, na viagem, pôde sentir de perto o problema religioso do sul da França e de outras regiões européias, infestadas por grupos religiosos, fanáticos e subversivos. Domingos decidiu permanecer no sul da França, dedicando-se junto com alguns sacerdotes, na simplicidade e na pobreza, ao ensinamento da Doutrina Cristã.
                        Deste grupo de pregadores surgiu a Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, cujas características fundamentais eram: a espiritualidade sacerdotal com profunda formação teológica; o devotamento a Igreja, as almas, ao culto da verdade; a vida comunitária como meio ascético de santificação para maior desempenho da vida e ação sacerdotal; a espiritualidade apostólica, sobretudo na pregação.
                        Domingos era apaixonado pela música, e disto fez uso muitas vezes durante sua vida. No entanto, a grande alegria do jovem Pe. Domingos era caminhar por estradas, bosques e montes, cantando a “Salva Rainha”, meio pelo qual não cessava de louvar e enaltecer a Mãe do Filho de Deus, cantando-lhe as maravilhas dentro de uma poesia rica de lirismo e sentimento, muito próprio de sua época.
                        Nossa Santo reconhecia o valor dos que se enclausuravam, mas sabia que era também preciso agir, falar, fazer algo para que o Evangelho fosse anunciado. Assim, ele compreendeu a contemplação como meio principal pelo qual se formaria o missionário, o apostolo, através da oração, do estudo e da reflexão. É como se o dominicano fosse um vasilhame que colheu água da fonte para que os outros pudessem depois bebê-la. Por isso é que a Ordem tem por lema: “Dar aos outros o fruto da nossa contemplação”.

                        • Oração à São Domingos
                        Ó São Domingos, zeloso pregador do Evangelho, que sempre foste sensível diante das misérias alheias, estende até nós as promessas que fizeste aos que choravam a tua derradeira partida, de ajudar-nos lá dos céus com tuas preces.
                        Ó Deus, que fizestes resplandecer a Vossa Igreja com a obra da pregação de vosso servo São Domingos, concedeis a todos os homens os bens necessários para viveram dignamente, mas sobretudo, abundância de bens espirituais.
                        Amém.



                        • COMUNIDADE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS - MARATÁ
                        Aos 05 de setembro dede 1921 chegaram os primeiros imigrantes, vindos do Rio Grande do Sul. No dia 08 de setembro foi realizada a primeira Missa no local, em frente à atual capela, num casebre ali construído para receber os imigrantes que naquela época ali comparecessem. O Padre celebrante foi o Padre Nicolau Schan, diocesano, vindo da Alemanha para atender os imigrantes. A primeira capela foi construída em 1923 no local onde hoje está o cemitério. Durante muitos anos, muitas promoções de fé cristã se realizaram: Apostolado da Oração, Ordem Franciscana Secular (Ordem Terceira), Congregação
                        Mariana, Cruzada Eucarística, Grupo de Jovens, etc.
                        No dia 07 de maio de 1937 foi lançada a pedra fundamental da atual capela, pelo Bispo Dom Daniel Hostin. O capelão foi o saudoso Frei Deodato. 
                        No dia 10 de janeiro de 1943 realizou-se na atual igreja, que então estava em obras, a ordenação sacerdotal do Padre Luiz Orth e mais um amigo do ordenado, da cidade de Palmas. Esteve presente nesta ordenação Don Daniel Hostin. Maratá teve 16 ordenados Padres.
                        Mais ou menos em 1946 foi inaugurada a atual capela. Frei Deodato esteve à frente da construção da capela.Já, antes da capela havia as Irmãs Catequistas Franciscanas que ficaram até o ano de 1971. Neste ano celebrou-se o cinquentenário da 
                        comunidade, com a presença de Dom Orlando Dotti. No dia da visita pastoral de Dom Onéris Marchiori a comunidade celebrou o sexagésimo aniversário. 
                        Em janeiro de 1986 a comunidade teve a alegria de participar da primeira Missa do Pe. Eugênio Daubermann.

                        Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)
                        Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC

                        História de Nossa Senhora das Candeias
                        A origem da devoção à Senhora das Candeias tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar ao Templo até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote, a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e assim purificar-se.
                        Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever, e este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes dito: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo” (Lucas, 2,29-33).
                        Com base na festa da Apresentação de Jesus / Purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora das Candeias, cujas festas eram geralmente celebradas com uma procissão de velas, para relembrar o fato.
                          Oração à Nossa Senhora das Candeias
                          Virgem Santíssima das Candeias, vós que pelos merecimentos de vosso Filho Onipotente, tudo alcançais em benefício dos pecadores de quem sois igualmente Senhora e Mãe.
                          Vós que não desprezais as súplicas humanas e nem a elas fechais o vosso coração compassivo e misericordioso.
                          Iluminai-me, eu vos peço, na estrada da vida, encorajai-me e encaminhai os meus passos e as minhas orações para o verdadeiro bem.
                          Livrai-me de todos os perigos a que está exposta à minha fraqueza. Defendei-me de meus inimigos, como defendeste o vosso amado Filho das perseguições que sofreu sendo menino.
                          Não consintais que eu seja atingido por ferro, fogo e nem por peste alguma, e depois de todos estes benefícios de vossa clemência nesta vida, conduzi a minha alma para a morada dos anjos, onde com Jesus Cristo, vosso Filho e Nosso Senhor, viveis e reinais, pelos séculos. Amém.



                          • COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA - BOM PRINCÍPIO
                          No início só havia a escola. E esta escola era só da parte de ensino e educação. A parte religiosa sempre fez parte da comunidade do Maratá. Só em 1968, Frei Francisco Roldo veio rezar uma Missa na escola; considerou a distância e a dificuldade de se ir até Maratá. Assim 
                          continuou, vindo duas ou três vezes por ano, até 1971. Foi então que se começou a rezar o terço na escola. 
                          Do dia 13 a 17 de maio de 1972 tivemos as Santas Missões com os Redentoristas, Eles pediram que se erguesse o cruzeiro em lembrança.
                          No final de maio de 1975, Frei Ivo Theis, Pároco, declarou Bom Princípio desmembrado do Maratá.
                          No dia 06 de junho Frei Wibbelt rezou a primeira Missa depois que foi oficializada a Comunidade. Em 12 de outubro deste mesmo ano houve um grupo de 13 crianças que 
                          fizeram a Primeira Comunhão, orientadas pela Catequista Natália Hessa Pitz, que também era Professora.
                          Em 1978 adquiriu-se uma imagem da padroeira Nossa Senhora Aparecida, e no dia 05 de novembro, Foi benta por Frei Moacir Longo.
                          Em setembro de 1981 a comunidade teve a primeira visita pastoral de Dom Oneres Marchiori. Ele sugeriu e apoiou a ideia de se construir uma capela. O Senhor José Aloísio Faerber se prontificou em doar o terreno necessário.No mês de março de 1982 se fez uma grande coleta para a obra. No dia 24 de outubro foi lançada a pedra fundamental. 
                          Em 1984 o Pároco Frei Dalvino Munaretto autorizou o início da obra, e 
                          em 06 de março deu-se o início à obra. Em 21 de outubro do mesmo ano 
                          a capela foi inaugurada.

                          Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)
                          Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC

                          História de Nossa Senhora Aparecida   
                          Em 1717 três pescadores, após frustrada tentativa de apanhar peixes no rio Paraíba do Sul perto de Guaratinguetá (SP), colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria SS. e, depois, a cabeça da mesma. A este fato se seguiu farta pescaria, que surpreendeu os três homens. Tendo limpado e recomposto a imagem, expuseram-na à veneração dos fiéis em casas de família. 
                           Verificaram-se, porém, alguns portentos, que chamaram a atenção do Pe. José Alves Vilela, pároco de Guaratinguetá. Este então decidiu construir para a Santa Mãe uma capela capaz de satisfazer ao crescente número de devotos da Virgem. Tal capela foi substituída por outra maior no morro dos Coqueiros em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida” (hoje cidade de Aparecida do Norte). Em 1846 foi iniciada a construção de templo mais vasto, que ainda hoje subsiste. No ano de 1980 foi concluída monumental basílica, alvo de peregrinações numerosas durante o ano inteiro. Em 1930 o Brasil foi solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme na presença do Sr. Presidente da República e de numerosas autoridades religiosas, civis e militares.
                           Os acontecimentos de fins de 1995 chamaram a atenção para Maria Santíssima tal como é venerada em Aparecida do Norte (SP) e no Brasil inteiro na qualidade de Padroeira do nosso país. Sabe-se que tal devoção se deve a uma pesca surpreendente cercada de fatos extraordinários, que suscitaram a piedade dos fiéis da região de Guaratinguetá e, posteriormente, a da população de todo o Brasil. Em 1930 a Virgem Santíssima foi proclamada Padroeira do Brasil sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (ou Nossa Senhora Imaculada em sua Conceição e Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul).¹
                           Já que versões diversas correm sobre o desenrolar dessas aparições e os atos subsequentes, apresentaremos, a seguir, a genuína história dos eventos registrados.

                          Oração à Nossa Senhora Aparecida 
                          Ó Maria Santíssima, que em vossa querida Imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil; eu, embora indigno de pertencer ao número dos vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.
                          Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção.
                          Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja.


                          • COMUNIDADE SANTA CATARINA - AVENCAL
                          Esta comunidade foi fundada em 1945 pelos agrimensores, recebendo o nome de Avencal, por causa do Rio Avencal que corre na divisa do Maratá. O rio tem esse nome porque tem uma grande quantidade de avenca em suas margens.
                          Os primeiros colonos foram os Senhores Amaro Lima e João Fernandes.
                          Em 1960 foi construída a primeira escola.
                          Sempre se celebrou a Missa na escola. A Padroeira é Santa Catarina. A primeira Missa foi celebrada no dia 25 de novembro de 1967, por frei Antônio Corbetta. Neste dia houve a primeira Eucaristia de 11 crianças.
                          Em 1984 a Comunidade tem a satisfação de receber o Bispo, sendo a 
                          primeira Crisma na comunidade.
                          Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)
                          Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC

                          História de Santa Catarina de Alexandria
                          Santa Catarina nasceu em Alexandria, principal cidade do Egito antigo. Era filha do ilustre Rei Costus e de D. Sabinela, nobres descendentes diretos dos reis e governadores do país!
                          A pequena Catarina era dotada de uma beleza incomparável, porém destacava-se pelo seu espírito alegre e despojado.
                          Desde muito cedo demonstrou uma inteligência clara e brilhante; teve como mestres os sábios de Alexandria e, tão rápidos foram seus progressos, que aos 13 anos era mestra das sete artes: eloquência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia.
                          Quando Catarina estava com 15 anos, o Rei Costus, seu pai, faleceu e assim foi com sua mãe para as montanhas das Cilícia, vivendo assim uma temporada de descobertas.
                          Durante aquele tempo conheceu Ananias, um velho sacerdote amável e comunicativo. Ananias transmitiu a Catarina os mistérios do Cristianismo.
                          Dona Sabinela, já era cristã batizada, e desejava o mesmo para a sua filha, além de um bom casamento que trouxesse segurança e proteção.
                          Numa determinada noite, mãe e filha, tiveram um sonho bastante significativo no qual a Santíssima Virgem Maria apresentava o Menino Jesus a Catarina, e este, tomando da mão de Catarina, coloca em seu dedo um anel de ouro, anel de compromisso. Maria pede a Catarina que seja batizada. Quando Catarina desperta do sono, percebe o anel em seu dedo!
                          Desejosa em cumprir o que prometera em sonho, Catarina procura ainda mais, instruir-se nas verdades da fé, e, assim sendo, recebe o Santo Batismo. Dona Sabinela e a filha confiaram o reino a um governador e voltaram à Alexandria.
                          Com a morte de sua mãe, Catarina transforma sua residência num lar de acolhida e escola de formação Cristã. A nossa jovem, tendo apenas 18 anos, é capaz de confundir os maiores filósofos de Alexandria e arredores.
                          Catarina é testemunho de fé e vida incontáveis são os que a seguem, e nela encontram as repostas das verdades do evangelho de Jesus Cristo!
                          O Imperador Maximiano havia decretado uma perseguição aos cristãos e sua doutrina, tendo Conhecimento e sabedor do grande preparo de Catarina, prometeu um prêmio ao filósofo que conseguisse afastar a jovem da religião Cristã. Numa discussão pública, para a qual Catarina foi convidada, tudo fizeram para desorientá-la. Ela porém, iluminada pelo Espírito Santo, respondeu-lhes com tanta clareza e sabedoria que os próprios filósofos abandonaram o erro.
                          Surpreendido pelo êxito inesperado da discussão pública, o imperador procurou, por todos os meios, arrancar Catarina do Cristianismo. Adulações e promessas de fazê-la imperatriz: tudo em vão!
                          Com soberano desdém, a jovem repeliu as ofertas do Imperador, declarando-se esposa de Cristo. Catarina foi lançada em um cárcere escuro, onde ficou doze dias. Quando saiu de lá estava mais bela do que nunca; seus olhos eram como fachos de luz e sua pele alva estava reluzente.
                          Nossa jovem mártir é entregue aos algozes, condenada ao martírio da roda. No momento em que ia ser estendida sobre a roda, Catarina traçou o sinal da cruz e esta despedaçou-se imediatamente. Este milagre fez com que o povo rendesse louvor ao Deus dos Cristãos e a própria Imperatriz confessasse a sua fé no Filho de Deus. Cada vez mais irritado e enfurecido, Maximiano, percebendo que todos os seus esforços eram em vão, pronunciou a sentença de morte e mandou levá-la ao lugar do suplício. Após uma oração de louvor e súplica e agradecimento ao Deus verdadeiro. Catarina foi decapitada e de suas veias saiu leite ao invés de sangue!
                          Seu corpo foi levado ao Monte Sinai, onde a sepultaram. Dizem que os próprios anjos levaram seu corpo! Mais tarde sobre sua sepultura foi construído um convento, que ainda hoje existe, e é habitado por monges gregos.
                          Santa Catarina de Alexandria, por seu grande saber, é padroeira dos estudantes, filósofos e juristas, e com muito orgulho, a padroeira do Estado de Santa Catarina.

                          Oração que Santa Catarina de Alexandria recitou na hora do martírio
                          “Jesus, Meu Senhor e Meu Deus, peço que seja socorrido em vós todo aquele que em momentos de aflição, invocar a lembrança de meu martírio. Livrai da morte súbita os meus devotos e concedei a eles, por toda a vida, abundância de pão e água, além da saúde. Que as doenças e as tempestades se mantenham longe de suas casas. Que as mulheres não abortem nem morram no parto. Que não haja carestia onde moram e que o orvalho do céu desça sobre suas cabeças dia e noite. Concedei que por fim, se alguém recorrer a meu nome, seja conduzido pelos anjos ao repouso eterno. Amém!”



                          • COMUNIDADE SÃO JOSÉ DO MARATÁ – SÃO JOSÉ DO MARATÁ
                          Esta Comunidade foi fundada em 1929 pelas famílias de José Freisleben, Aloísio Ell, Jorge Bürg, João Freisleben, Francisco José Freisleben, Francisco Metz, Deodoro Winkler e José Zijler.
                          Os senhores Francisco José Freisleben e Deodoro Winkler doaram um terreno de 17 mil metros onde foi construída a capela.
                          A primeira Missa foi celebrada pelo Frei Joaquim Orth no dia 15 de novembro de 1934.
                          No dia 23 de dezembro de 1956, foi ordenado o Padre Diocesano Ervino Lerner e rezou a primeira Missa solene.
                          Dom Afonso Nehus, Dom Orlando Dotti e Dom Oneres Marchiori realizaram Crismas nesta comunidade.
                          As famílias desta comunidade trabalham com a agropecuária.
                          As famílias são dizimistas e participam de grupos de reflexões.

                            Fonte: Arquivo paroquial - "Históricos das Comunidades" - 1986 (Org. Rute)
                            Imagem: Photo Art - Rua Prudente de Moraes-Porto União-SC
                            • História de São José
                            Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infância de Jesus com José.
                            José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espírito". Ele tomou Maria e a levou para Belém e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando daS ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos. 
                            A última menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° século. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da justiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.
                            De acordo com uma antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios.

                            • Oração à São José 
                            A vós, SÃO JOSÉ, recorremos em nossa tribulação, e depois de termos implorado  o auxílio de vossa SANTÍSSIMA ESPOSA e cheios de confiança, solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à VIRGEM IMACULADA, MÃE de DEUS, e pelo amor paternal que tivestes ao MENINO JESUS, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que JESUS CRISTO conquistou com Seu Sangue, e nos socorrais nas nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. 
                            Protegei, ó guarda providente da SAGRADA FAMÍLIA, o povo eleito de JESUS CRISTO. Afastai para longe de nós, ó Pai Amantíssimo, a peste, o erro e o vício que aflige o mundo. Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso Fortíssimo Sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim, como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do MENINO JESUS, defendei também agora a Santa IGREJA de DEUS, conta as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade. 
                            Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém. 

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